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Reparação endovascular na rutura aorto‐ilíaca
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文摘
A presença de rutura é um facto que condiciona negativamente o prognóstico imediato da doença aorto‐ilíaca. Com lugar estabelecido no tratamento eletivo dos aneurismas da aorta, a reparação endovascular do aneurisma (EVAR) tem vindo a ser utilizada nas situações de urgência, sendo capaz de reduzir a elevada mortalidade perioperatória associada à rutura aórtica.ObjetivosAnálise retrospetiva de uma série consecutiva de doentes submetidos a EVAR em contexto de urgência, com rutura aórtica ou ilíaca (rEVAR), num período consecutivo de 6 anos.MétodosTodos os doentes tratados por EVAR em contexto de urgência, no período compreendido entre março de 2008 e março de 2014, foram identificados com recurso a uma base de dados prospetivamente construída. Rutura foi definida com identificação em angioTC de hematoma retroperitoneal ou extravasamento de contraste. Apesar de não existir capacidade institucional para oferecer EVAR universalmente, é dada preferência ao EVAR sobre cirurgia aberta em doentes anatomicamente favoráveis.Procedeu‐se à revisão dos casos clínicos, incluindo dados demográficos dos doentes, características clínicas de base, avaliação hemodinâmica e laboratorial no perioperatório, detalhes intraoperatórios e outcome clínico. O endpoint primário aferido foi a mortalidade perioperatória/precoce (30 dias/intra‐hospitalar) e, o secundário, as complicações perioperatórias major.ResultadosForam tratados 49 doentes por rEVAR, dos quais 43 (88%) homens e com uma idade média de 73,7 ± 10,6 anos (47‐90 anos).O EVAR realizou‐se maioritariamente por patologia aneurismática degenerativa, 35 dos quais da aorta abdominal (72%) e 9 aneurismas ilíacos (18%; n = 4 ilíaca comum; n = 5 ilíaca interna). O diâmetro médio do aneurisma era de 7,6 ± 1,7 cm. As restantes indicações foram: rutura aórtica espontânea/iatrogénica em 3 casos (6%), rutura pós‐EVAR num caso e pseudoaneurisma anastomótico de interposição aorto‐aórtica prévia num caso. Foram implantadas 26 endopróteses aorto‐bi‐ilíacas (53%), 18 aorto‐mono‐ilíacas e crossover (37%), e 5 embolização e exclusão endovascular com ramo ilíaco (10%). O uso de balão intra‐aórtico verificou‐se apenas em 2 casos. Como procedimentos adjuvantes não planeados, foi realizado um stenting ilíaco e uma extensão proximal com cuff por endoleak tipo IA. O modelo de endoprótese utilizado teve a seguinte distribuição: Endurant Medtronic® em 59%, Excluder Gore® em 12%, Zenith Cook® em 22%, Excluder C3 Gore® em 5% e Talent Medtronic® em 2%. Trinta e dois por cento dos procedimentos foram realizados sob anestesia local. A taxa de mortalidade aos 30 dias/intra‐hospitalar foi de 26,5%, apresentando uma tendência decrescente ao longo dos anos, e verificou‐se uma taxa de complicações aos 30 dias: locais em 20,4% dos doentes e sistémicas em 53%. A presença de síndrome compartimental abdominal verificou‐se em 20,4% dos doentes e constituiu um fator de mau prognóstico. A mediana de tempo de internamento foi de 7 dias (0‐92) e de 2 dias (0‐65) em unidade de cuidados intensivos.ConclusãoO EVAR é uma abordagem terapêutica válida e eficaz para o tratamento da patologia aorto‐ilíaca com evidência de rutura. Os resultados apresentados estão em conformidade com os de outros estudos randomizados.

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